segunda-feira, agosto 04, 2008

Ruído de comunicação

Ela me lançou aquele triste olhar. Disse palavras soltas, dessas que falamos quando escondemos alguma coisa, depois veio com uma conversa que felicidade é uma coisa construída a dois e que acreditava na nossa relação.

Ressaltou que o diálogo é muito importante e que num convívio sem confiança e sinceridade nenhum relacionamento pode durar. Tentei dizer algo, mas ela me abraçou tão forte como da primeira vez em que nos conhecemos.

Senti uma lágrima escorrer entre do seu rosto, ela caiu sobre mim, isso me fez senti muito mal, fiquei tentando imaginar a onde você queria chegar com essa conversa, entender o porque estava agindo assim comigo.

Mas numa mudança de humor digna de TPM, você me acusou de abandono, metralhou a conversa com frases do tipo, “que eu nunca estava lá quando precisava”, “que não me importava com os seus sentimentos”.

Não falei nada, certas horas é melhor evitar maiores conflitos, falando coisas que depois sempre nos arrependemos – foi o meu erro – percebendo a minha mudez, ela veio com toda a fúria para cima de mim, me empurrou contra cama e começou a falar alto, que eu nunca conversava, que eu era fechado demais.

Mas o que me deixou perplexo foi à acusação de que não a procurava mais, que não sentia mais prazer na cama com ela e pior, insinuou que estava agindo desse jeito por que eu tinha arrumado uma outra garota.

Foi à gota d’água, tive que me defender:- ah garota chata!!! Eu sou apenas um ursinho de pelúcia que o mané do seu namorado deu a você de presente, vai descontar essa sua raiva em outra pessoa porra!!!

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