segunda-feira, agosto 04, 2008

A chuva que no tempo eu guardo

Sempre utilizo o guarda-chuva para proteger-me,
seja da chuva, seja da dor, seja do sol, seja do amor,
ao sair girando, saio por ai voando, de tudo e todos,
para bem longe dessa lucidez que me embriaga.

Mas meu guarda-chuva anda furado,
gotas da mais pura tristeza caem sobre o meu rosto,
são como acido, corroem em 3 o meu coração velho,
estúpido esse que gosta de se molhar com chuva nova.


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